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“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 04 Outubro , 2011, 23:53

Costuma-se dizer que é nos maus momentos que se conhecem os verdadeiros amigos.

     Esta afirmação, instituída não sei por quem, mas tida como uma frase feita e de pronto uso, tem vindo a ser validada pelas sucessivas manifestações de uma amizade substancialmente aparente, tão aparente que ainda os maus momentos vêm longe, já as portas da amizade se vão cerrando. Devagarinho para não dar nas vistas…

     Isto das amizades ou das supostas amizades tem que se lhe diga. A começar pelas causas para o relacionamento e acabando nos interesses, a que se pode dar o nome de consequências.

     Efectivamente, as relações entre duas pessoas ou mais, têm de ter à partida um conjunto de características que as leva, a todas elas, a considerarem-se amigas. Umas mais amigas do que outras, ou, fazem mais fé na amizade e levam-na a sério. Tudo depende por isso da conexão de sentimentos, de pequenas coisas que aproximam muito mais do que afastam.

     O termo amizade é por si só um termo característico da afeição, da partilha de sentimentos, da união, em suma, amizade é muito mais que um mero conhecimento ou partilha de certos pontos de vista. Tem de ser muito mais que isso, senão, lá vêm os ditos maus momentos e… era uma vez uma amizade.

     Porém, ainda bem que os maus momentos aparecem, quanto mais não seja para verificar as amizades, porque segundo Confúcio “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”

     Embora este pensamento não deixe de ter razão, talvez hoje, o importante seja mesmo a quantidade. Mas, por mais “muitos que sejam” se não forem consistentes nessas amizades, o papel desempenhado nessas amizades depressa se dilui nos primeiros dias de “tempestade”, porque a quantidade apenas sobrevive aos dias de sol, protegidos pelo conforto do seu próprio interesse…

     Ao contrário dos amigos da quantidade, os da qualidade permanecem sólidos, porque baseados fora do proveito próprio, “alimentam-se” da força recíproca, do bem comum, porque um amigo de qualidade é verdadeiramente um AMIGO. Não é apenas um conhecido, mas sim um irmão, um apoio, um porto de abrigo. Destes assim há poucos, mas, são os que duram uma vida inteira.

     Numa época propícia a amigos de quantidade, a valorização dos da qualidade deve prevalecer e não deve preocupar-nos muito quantos amigos temos. Devemos, isso sim, valorizar os poucos que temos, porque esses são os verdadeiros, os qualificados para o cargo.

    Albert Einstein escreveu “Pode ser que um dia nos afastemos… Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.”

     Concordo em absoluto…

 

Jorge Almeida

 


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