Aqui é o ponto de encontro de todos os que gostam de ler, de falar de livros, de ilustrar as passagens preferidas, de partilhar leituras…
Vamos conversar?
Neste espaço, podemos partilhar com os outros as nossas opiniões sobre livros/textos que apreciamos, leituras que adoramos e, também, conhecer novos livros interessantes. Leste um livro interessante? Então, fala-nos um pouco dele. Vem até aqui, ao nosso PONTO de ENCONTRO, um espaço que gostaríamos que fosse verdadeiramente NOSSO, de toda a Comunidade Educativa.
“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 27 Março , 2012, 14:17

 

 

Celebrou-se no passado dia 19 de Março o dia do pai. O dia da mãe há- de chegar e, tal como o do pai, a azáfama em torno da celebração será igual.

Reconhecidos como tal, o dia do pai ou da mãe não é nem deve ser apenas mais um dia ou uma mera lembrança. Não podem de forma alguma ficar-se tais dias pela mera formalidade, como pequeno reparo ao qual durante um dia se dá ou tenta dar uma atenção especial.

Devem ser (os dias) um marco constante na nossa vida, uma inesquecível marca ou talvez a outra face de nós mesmos, visto que transportamos pequenas coisas dos seres que nos ajudaram e ajudam a Ser.

Por outras palavras, somos produto do amor entre pai e mãe e, uma vez registada a patente fruto da relação entre esses dois seres maravilhosos (pai e mãe), eis-nos como prova da sua criação.

Geneticamente diferentes e ao mesmo tempo parecidos, representamos enquanto filhos a continuação do seu amor. Somos herdeiros de determinados condimentos que tornam eternas as suas vidas.

Como tal, celebrar o dia do pai ou da mãe é um exercício de todos os dias, pois pai e mãe existem todos os dias do ano e durante uma vida inteira. Mesmo nos casos em que a sua presença física já não seja possível, o registo por eles deixados (os filhos) são o motivo mais que suficiente para uma celebração ainda maior, talvez porque longe da vista, mas pertíssimo do coração.

Embora considere importante haver um dia dedicado ao pai ou à mãe, não deve tal dedicação ficar-se apenas só por um dia, antes, todos os dias da vida, da deles e da nossa.

Apesar do calendário contemplar um dia especial para o pai e para a mãe, se não tivermos em conta que todos os dias são especiais, então, de nada nos serve apenas um só dia. Isto porque um só dia é muito pouco, pouquíssimo, para quem vale muito mais…

A não esquecer: todos os dias são dias dos pais…

 

 

Jorge Almeida


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sábado, 17 Março , 2012, 22:45

Honrados por pertencermos ao Grupo de Artistas Lamecenses Amadores



No dia 25 de fevereiro de 2012, pelas 21h30m, no Teatro Ribeiro Conceição (TRC), decorreu um espetáculo de variedades organizado com o objetivo de angariar fundos para apoiar “Andebol Club de Lamego” que, há mais de duas décadas, aposta na formação de jovens.

Este espetáculo contou com a participação de um grupo de artistas lamecenses amadores (G.A.L.A.), que proporcionou agradáveis momentos musicais, de poesia, de recitação em coro, de humor…

Alguns alunos do 7º1 e do 8º2 da Escola E.B. 2,3 de Lamego, que formam o grupo dos Jograis onde nós estamos integradas, também participaram neste evento, a convite da organização. E, porque os espetáculos, para os intervenientes, também constam dos momentos anteriores e posteriores, queremos deixar, aqui, um breve apontamento desses instantes.

Começamos por dizer que os breves momentos de ensaio, no TRC, à tarde, nos permitiram a integração na conjuntura do programa. À noite, tivemos um bom acolhimento, com direito a um camarim muito bonito, onde pudemos guardar algumas peças de vestuário e organizar momentos de concentração e as necessárias preparações antes das nossas atuações.

O nosso grupo, o dos Jograis, entrou em palco duas vezes. Na primeira, recitámos, em jeito de coro grego, dois poemas: “A rua das rimas”, de Guilherme de Almeida, e “No comboio descendente”, de Fernando Pessoa; na segunda, demos voz coletiva aos poemas “Estudo de concerto”, de Rui Afonso, e “Todas as cartas de amor são ridículas”, de Fernando Pessoa. A adrenalina que se fazia sentir nos momentos prévios à entrada em palco era imensa, mas, ao mesmo tempo, saudável. A ansiedade e o nervosismo invadiam-nos, pois queríamos dar o nosso melhor, não só pela responsabilidade que sentíamos de estar a representar a nossa Escola, de certa maneira, como também pela vontade de corresponder com qualidade e reconhecimento ao convite que nos tinha sido feito e à presença de todos os que ali se encontravam.

Pensamos ter alcançado os nossos objetivos, pois conseguimos transmitir a nossa mensagem, captar a atenção do público, que nos aplaudiu calorosamente e, no final, nos dirigiu generosos elogios.

O Coro Infantil da Academia de Música de Lamego, onde estão integrados vários colegas nossos e de outras escolas da cidade e da região, também participou neste espetáculo e, mais uma vez, brindou o público com uma magnífica atuação. Interpretando a canção “O mundo quer viver em paz”, da autoria do Professor Gervásio Pina, que lembrava a importância de o homem viver em harmonia com a natureza, encantou os espetadores com as suas vozes melodiosas, cristalinas, afinadas e que, ora a solo, ora em perfeito convívio, no seu conjunto admiravelmente sincronizado, proporcionou um momento musical maravilhoso, onde se destacava a qualidade, a postura e o gosto daqueles pequenos grandes artistas lamecenses.

O espetáculo terminou com a presença de todos os intervenientes em palco, proporcionando alegres momentos de confraternização entre os participantes e de agradável interação com o público.

À saída, foi muito gratificante ouvir comentários de apreço sobre a nossa prestação e saber do reconhecimento das pessoas pelo nosso trabalho e desempenho.

No final, ficou a agradável sensação do dever bem cumprido, como costumamos dizer: “um sabor agradável na boca”! Gostaríamos, também, de referir que foi muito agradável este encontro intergeracional, que proporcionou que o palco do TRC, naquela noite, fosse o local de encontro de artistas lamecenses de várias gerações, desde os mais jovens aos… menos jovens.

Não podemos terminar sem agradecer o convite que nos foi dirigido. Ficámos muito honrados pelo facto de ter contribuído para esta causa e contentes por partilhar com a Comunidade algo que é fruto de um projeto, de um trabalho que desenvolvemos com muito gosto, empenho e dedicação. Foi, sem dúvida, uma experiência enriquecedora e inesquecível!

[As fotos foram cedidas pelo Teatro Ribeiro Conceição]

 

Catarina Ferreira Rebelo

Maria Manuel Saraiva Rodrigues

Mariana Filipa Oliveira Coelho

8º2



publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 06 Março , 2012, 22:33

E, porque todos os dias são bons para celebrar a amizade, o amor, a afetividade, chegaram ao nosso Ponto de Encontro algumas manifestações de carinho dirigidas aos mais diversos destinatários…

 

 


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sexta-feira, 02 Março , 2012, 00:48

Muitas vezes, a leitura e a escrita abrem-nos as portas da imaginação e da criatividade e nós viajamos pelas autoestradas do mundo. Um mundo nas suas diversas facetas: ora alegre, ora triste, ora moderno, ora antigo, ora hospitaleiro, ora cruel, ora direito, ora… ao contrário...

 

O mundo ao contrário e multas em contramão…

 

Em Nova Iorque, uma sombra corria entre os candeeiros da rua. Era de noite e a sombra esgueirou-se, de repente, para um beco sem saída. Logo a seguir, desapareceu… Esta sombra pertencia a João, um cientista que estava a um passo de criar o melhor invento do mundo…, o “Transportader”! Contudo, o último passo correu mal para ele e para o seu colega de equipa, Zeca, e foram parar a um mundo especial: o mundo ao contrário!

Quando acordaram, vestiram-se ao contrário com as pernas nas mangas da camisa e os braços nas pernas das calças! Um bocado confusos, saíram do laboratório com as mãos a fazer de pés e, uma vez na rua, ainda se espantaram mais, pois…

            Nova Iorque estava ao contrário! Tudo estava de pernas para o ar! Perplexos, leram uma placa que se encontrava próximo:

“!Iorque Nova a Bemvindos”.

Estava ao contrário! De noite, surgia o Sol e, de dia, a Lua! As pessoas vestiam-se todas da mesma forma, ao invés! De dia, os candeeiros acendiam e, de noite, apagavam! Os relógios mostravam a meia-noite quando era meio-dia!

-!contrário ao habitantes, dia Bom (Bom dia habitantes ao contrário!) – saudou um senhor.

- ? chama se Como – perguntou João.

-? “contrariês” Fala – inquiriu o colega, Zeca.

- !falo, Sim  – respondeu prontamente.

            - ?mundo outro  ao regressa se Como

-!Torre do Palácio do rei do provas três  resolver de terão, voltarem Para

- ?isso fica Onde

- Ali! – respondeu o homem, apontando para a torre do palácio.

Correram para lá.

Chegaram e a primeira prova consistia em darem um mergulho na piscina.

-?estado neste mergulho  um dar vamos que é Como – sussurrou Zeca a João.

- .sei Não – respondeu o amigo, preocupado.

- !andamos quando roda uma fazemos que Parece

- !mergulhar para roda uma Faz  É isso! Roda.

O plano resultou e passaram à segunda prova: dizer os números até dez e as letras até ao P.

-  !fácil é Isso – declarou Zeca – 1, 2, 3 …

- !errado Está – gritou de imediato o rei.

- ?quê O – questionou Zeca.

- !comigo Deixa – pediu o João - ! 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1! P, O, N, M, L , K,  J, I, H, G,  F, E , D, C, B, A.

Mais uma vez, tinham conseguido superar a prova.

Como etapa final, deveriam apresentar ao rei uma adivinha em “contrariês”. Se o monarca não conseguisse resolvê-la, teriam direito ao bilhete de regresso ao mundo “normal”…

E a adivinha surgiu.

-?amarelas e pretas riscas às quadrado é que O – inquiriu o Zeca.

- !sei Não – respondeu o rei, atónito.

Os dois amigos disseram a resposta em coro:

- !pretas  e amarelas riscas às quadrado Um.

O rei riu-se, achando graça à resposta e… quando os dois amigos acordaram tudo voltara ao normal.

Apesar de terem passado uma bela aventura, ficaram aliviados…

- Nunca tinha pensado que era tão difícil ler da direita para a esquerda! – comentou o João – Agora, que já treinámos um bocadinho, vamos brincar um pouco, de vez em quando, e ler, escrever e falar em “contrariês”? – sugeriu animado com a ideia.

- Não! – respondeu imediatamente Zeca – Podemos apanhar uma multa.

- Uma multa?! – admirou-se João.

- Sim, uma multa por circular em contramão na  AL  (Autoestrada da Leitura) e AE  (Autoestrada da Escrita)!

E os dois amigos riram com vontade (mas não ao contrário!). Há que respeitar as regras para evitar as multas…

 

Pedro Gomes, 5º7


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“O prazer de ler e de escrever não é um acto solitário, é uma forma de entrar em relação com o outro, de partilhar uma paixão.” Cláudia Freitas, Leituras Cruzadas
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