Aqui é o ponto de encontro de todos os que gostam de ler, de falar de livros, de ilustrar as passagens preferidas, de partilhar leituras…
Vamos conversar?
Neste espaço, podemos partilhar com os outros as nossas opiniões sobre livros/textos que apreciamos, leituras que adoramos e, também, conhecer novos livros interessantes. Leste um livro interessante? Então, fala-nos um pouco dele. Vem até aqui, ao nosso PONTO de ENCONTRO, um espaço que gostaríamos que fosse verdadeiramente NOSSO, de toda a Comunidade Educativa.
“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sábado, 25 Fevereiro , 2012, 19:21

No dia 2 de Fevereiro de 2012, o Departamento de Matemática e Ciências Experimentais com a colaboração do Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico organizou o XIV Campeonato do Jogo do 24, com a participação de 160 alunos dos 1.º, 2.º e 3.ºciclos do Ensino Básico do Agrupamento Vertical de Lamego.


Os intervenientes que se destacaram nesta atividade pelo seu excelente desempenho falam de momentos vividos, sentidos…     

 

Jogo do 24

 

Este texto fala do jogo do 24 em que participei e do que eu senti.

Saí do Centro Escolar e fui para a Escola EB2/3. Estava muito nervosa, mas os outros que me rodeavam não pareciam estar melhor. A primeira fase teve duas voltas. Na primeira ganhei aos que estavam na minha mesa. Na segunda volta estava com colegas diferentes e voltei a tremer de ansiedade e nervosismo. Aí joguei melhor porque estava mais confiante.

Tivemos um pequeno intervalo e depois voltamos ao jogo para a segunda e terceira fases. Havia ainda dezasseis alunos em jogo, distribuídos por quatro mesas. Eu estava na mesa 1 com o meu companheiro de sala, o Gonçalo. Voltava a estar ansiosa, pois estava em jogo a passagem à última fase. Mas acabei por ir à final!

Entrámos num espaço diferente, o auditório, onde iriam decorrer as competições finais e aí sim: fiquei mesmo muito nervosa! Nem conseguia ficar com a mão sem tremer, mas acalmei-me porque queria ganhar. Chamaram-me e eu já estava mais calma. E como estava calma, ganhei. Fui a campeã dos alunos do primeiro ciclo do nosso agrupamento.

Ganhei um troféu que vou guardar com muito carinho. Todas as pessoas que eu adoro ficaram muito contentes e deram-me muitos parabéns. 

 

Ana Carolina Cabral – (C. E. Lamego: 4º A) – Aluna vencedora do 1.º CEB –


Campeonato do Jogo do 24

 

Olá! Neste texto vou contar-vos como foi o Campeonato do Jogo do 24.

Vamos recuar um pouco no tempo. Tudo começou no dia anterior ao campeonato, um dia simplesmente normal. Bem, não assim tão normal, pois havia uma pequena diferença – é que eu estava bastante ansiosa!

Quando saí da escola, fui para casa estudar e, à noite, pedi ajuda ao meu pai para, através da internet, resolver algumas cartas do jogo do 24.

No dia seguinte, aí sim, estava mesmo nervosa… nem tinha apetite para comer! Apesar disso, obriguei-me a  tomar o pequeno-almoço e fui para a escola. Depois de ter participado nas primeiras fases e após muitas jogadas cheguei à final, a qual decorreu no auditório da Escola. Por fim, chegou a altura da entrega de prémios, onde todos os meninos venceram por participarem!

Eu diverti-me muito neste Campeonato do Jogo do 24!

  

Carolina Raquel Gomes – (EB2,3: 5º6, n.º 9) – Aluna vencedora do 5.º Ano –

 


Horas de Matemática, horas de reflexão e de partilha

Desde o início do ano letivo que sou uma aluna assídua no Clube de Matemática. Um clube destinado a qualquer aluno que queira desenvolver o seu cálculo mental, tal como eu. Inscrevi-me neste clube com grandes expetativas. Logo de início, começámos a treinar o Jogo do 24. Este jogo, rico e interessante, já o conhecia de anos anteriores e, por isso, foi-me fácil resolver a maior parte dos desafios proporcionados pelas cartas, mas também senti algumas dificuldades! Houve cartas que me deram bem que pensar… Estávamos, afinal, a treinar para o Campeonato do Jogo do 24, que se iria realizar no segundo período.

Chegou o dia! Um mês depois do início do segundo período, 2 de Fevereiro de 2012, o campeonato iniciou-se às nove horas da manhã. No início, eu estava bastante ansiosa e excitada. A primeira parte da primeira fase foi resolvida sem grandes dificuldades, apesar de estar a jogar contra um colega que era muito bom e pensador. Fiquei muito feliz por ficar em primeiro lugar na minha mesa. De seguida, mudei de mesa e também de adversários. Nesta segunda parte da primeira fase estava mais confiante. Rapidamente, eu e os meus colegas, resolvemos todas as cartas, exceto uma que acabamos por não conseguir descobrir. Era mesmo difícil!

Chegou o merecido intervalo! Passaram quinze minutos a correr, e ainda bem… É que a tarefa ainda estava a meio.

Entrámos de novo no refeitório, para realizar a segunda e terceira fases. Estava nervosa – aquele nervoso miudinho que nos rouba a calma e a tranquilidade. Vários alunos foram sendo eliminados, ao longo do campeonato, até ficarem quatro que haveriam de disputar a final. Devido à minha prestação nas três fases, fui uma das quatro finalistas do sexto ano. Apesar de me sentir sempre muito confiante, nunca pensei chegar tão longe. A concorrência era de enorme qualidade. Estava muito feliz! É claro, os nervos voltaram a atacar.

A final realizou-se no auditório da Escola. Estava sentada na primeira cadeira dos finalistas, tal como no ano passado. Assim que as cartas começaram a ser projetadas num grande ecrã, comecei a transpirar das mãos de tão nervosa que estava. Era também o peso da responsabilidade, pois eu queria fazer boa figura… Durante quinze minutos joguei o melhor que consegui e sabia. No final estava satisfeita com a minha prestação, contente por ter alcançado um dos objetivos – repetir o triunfo do ano letivo passado. Adorei participar no Campeonato do Jogo do 24 e tirar uma fotografia com os meus companheiros vencedores, já com o troféu na mão! Afinal, os nervos não tinham razão de existir…

Foram horas de Matemática bem passadas!                                  

 

Bárbara Rodrigues – (EB2,3: 6º 5, n.º 3) – Aluna vencedora do 6.º Ano –

 


O Ponto de Encontro dá os parabéns a todos os participantes e dinamizadores do Concurso, duplos parabéns aos vencedores e manifesta orgulho pelo desenvolvimento destas atividades!


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sexta-feira, 24 Fevereiro , 2012, 22:59

Esta história começa como começam tantas outras, porque todas as histórias começam por um princípio. Umas com “era uma vez”, outras longe da tradicional marca com que costumamos lembrar-nos delas. De uma forma ou de outra, as histórias surgem com a finalidade de serem lidas e contadas, porque a mensagem tem de chegar. Através dos olhos ou dos ouvidos tanto faz, pois as histórias querem-se “transitáveis”, livres dos “empecilhos” por forma a darem cumprimento à sua natureza, encantar e informar. Encantar porque nelas (histórias) a magia domina, a leveza e a pureza das palavras levam-nos a descobrir outros “mundos”, verdes, amarelos, prateados, não interessa a forma ou a cor, simplesmente pedaços imaginados de um outro mundo ainda por praticar…

As histórias servem também para informar, pois cada uma contém uma mensagem, uma lição, algo a reter…

A história de hoje, tirando o “eras uma vez”, começa com dois amigos (Ana e António) que combinaram formar no passeio que fizeram na escola ao Jardim Zoológico uma equipa. Como gostavam muito da cor verde, decidiram ir à visita vestidos de verde e, decidiram também que todos os outros meninos e meninas que vestissem roupas de cor verde, passariam a fazer parte da equipa. Todos os outros que não vestissem qualquer peça de roupa verde eram excluídos…

Os seus “objectivos” foram conseguidos. Todos aqueles que vestiam de verde passaram a brincar uns com os outros, deixando de lado aqueles cujas cores diferiam do verde.

Os meninos e meninas que não “…se tinham vestido de verde sentiram-se excluídas e profundamente tristes…”, principalmente os de azul…

Foi então que surgiu uma menina de nome Helena que disse “ … esqueçam esse enorme disparate de quem deve usar verde ou azul…” e continuou “… é o que está dentro de nós que realmente conta! Quem se importa com o nosso aspecto ou com o que fazemos? Não podemos esquecer que somos todos especiais e que devemos ser amigos uns dos outros”.

A Ana e o António, mentores da equipa verde, pensaram e chegaram à conclusão que se tinham enganado, que não tinham agido correctamente por terem magoado os outros meninos só porque “eram diferentes”.

Reconhecido e assumido o erro, decidiram formar um clube, “O clube do Arco-íris”, ao qual pertenciam todos os meninos, vestidos de todas as cores.

Esta história simples mas singela, alerta-nos para a questão do “bullying” e, em forma de “brincadeira”, ajuda-nos a evitá-lo.

Esta é uma história que vale a pena ser lida, relida, contada e falada, pois se começarmos de pequeninos a aprender a respeitar os outros, o “bullying” deixará de fazer parte do contexto social.

No fundo, a mensagem deixada por esta história é a de que “ por dentro somos todos iguais. Todos pensamos, rimos e choramos. Temos muito mais coisas parecidas que diferentes e se quisermos podemos ser amigos.”

Vale a pena pensar nisto…

P.S. Este livro intitula-se compreender o bullying, O clube do Arco-Íris, com texto de Annette Aubrey, com ilustrações de Patrice Barton, editado pela Girassol Edições, Lda.

 

Jorge Almeida

 

 


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 21 Fevereiro , 2012, 23:59

O mundo da música ficou mais pobre. Perdeu uma das vozes mais poderosas das últimas décadas. Whitney Houston morreu aos 48 anos no passado dia 11 de fevereiro. Dona de uma voz ímpar, foi detentora de vários Grammys e uma das cantoras mais marcantes das décadas de 1980 – 1990.

Foi modelo na adolescência e cantou no coro de uma igreja, antes de iniciar uma carreira musical a solo.

No final da década de 80, criou a Fundação Whitney Houston para crianças, organização sem fins lucrativos que dá assistência a menores sem lar, carentes ou com cancro.

Também se distinguiu no meio cinematográfico, nomeadamente com a sua interpretação no filme “O Guarda-costas”, com Kevin Costner,  que imortalizou o tema I Will Always Love You.

Connosco ficará a sua voz.

 



publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sexta-feira, 17 Fevereiro , 2012, 23:40

 

 

 

 


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