Aqui é o ponto de encontro de todos os que gostam de ler, de falar de livros, de ilustrar as passagens preferidas, de partilhar leituras…
Vamos conversar?
Neste espaço, podemos partilhar com os outros as nossas opiniões sobre livros/textos que apreciamos, leituras que adoramos e, também, conhecer novos livros interessantes. Leste um livro interessante? Então, fala-nos um pouco dele. Vem até aqui, ao nosso PONTO de ENCONTRO, um espaço que gostaríamos que fosse verdadeiramente NOSSO, de toda a Comunidade Educativa.
“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sábado, 31 Dezembro , 2011, 11:54

O Ponto de Encontro deseja a todos um FELIZ ANO NOVO, com boas leituras e muitos Encontros neste Ponto, para deliciosas partilhas!


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Quarta-feira, 21 Dezembro , 2011, 13:14

 

No passado dia 18 de Dezembro, a Academia de Música de Lamego realizou a sua Festa de Natal no Salão Paroquial de Almacave.

Pelo palco, desfilaram os alunos da Academia e os elementos do Coro Infantil que foram cativando o público com as peças que se sucederam. Tantas, quantos os anos cumpridos por esta Associação Cultural: 20.

Com grande empenho, grupos de alunos das Classes de Conjunto da Academia, interpretaram temas natalícios de diferentes graus de dificuldade; desde os pequeninos da Pré-Iniciação Musical (entre os 3 e os 5 anos) até aos mais avançados nos estudos musicais, todos se empenharam e mostraram os seus prometedores dons vocais e instrumentais ajudados, claro está, pelos dez professores que formam o corpo docente da escola.

O Coro Infantil iniciou e terminou o espectáculo. Ao todo, interpretou uma dezena de canções de Natal com um elevado nível performativo. Esta formação, a mais recente da Academia de Música de Lamego, que se estreou neste mesmo palco há um ano atrás, fez um conjunto de sete actuações e gravou um CD de temas infantis originais.

A partir de Janeiro, os alunos da Academia continuarão os seus estudos musicais com o apoio dos seus professores tendo em vista alcançar bons resultados no final do ano lectivo; os elementos do Coro Infantil irão iniciar a preparação de um espectáculo de apresentação do seu CD «Sape Gato».

Em suma, a Academia continuará a cumprir os objectivos a que se propôs: ensinar e divulgar a Música.

Lamego poderá continuar a contar com esta escola para a formação musical das suas crianças e jovens; além disso, poderá continuar a orgulhar-se das duas formações que a Academia de Música de Lamego ofereceu à cidade: a Dour’Orquestra e o Coro Infantil de Lamego.

E por falar em ofertas e já que estamos pertinho do Natal, não resisto a fazer dois pedidos: ao Município, quero pedir que olhem para nós em termos de instalações; ao público em geral e especialmente para aqueles que têm crianças a quem dar presentinhos, ofereçam o CD do Coro Infantil de Lamego que pode ser adquirido no E. Leclerc, no Restaurante «O Sonho» e na Academia de Música de Lamego.

Em nome da Direcção da Academia de Música de Lamego, desejo a todos os lamecenses um Santo Natal e um Feliz Ano de 2012.

 

MD

 


O “Ponto de Encontro”orgulha-se desta Escola de Música e agradece o excelente serviço prestado por esta instituição em prol da cultura na nossa cidade.

Uma palavra de especial carinho aos elementos do Coro Infantil. É com muita alegria que seguimos o vosso crescimento artístico. PARABÉNS! A todos os elementos da Academia de Música de Lamego, desejamos um feliz Natal e um ano de 2012 pleno de sucesso!


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 20 Dezembro , 2011, 17:09


 

No dia 13 de Dezembro de 2011, o Teatro Ribeiro Conceição ficou imbuído de um verdadeiro espírito natalício. Alunos dos Jardins de Infância, do 3º ano de escolaridade do Centro Escolar de Lamego (CEL) e dos 2º e 3º ciclos da Escola E. B.2,3, do Agrupamento Vertical de Lamego, transmitiram belíssimas mensagens de Natal. O espetáculo decorreu em duas sessões: uma, a da manhã, dirigida a alunos, professores e funcionários do CEL; a outra, de tarde, destinada, essencialmente, a pais, familiares e restante comunidade.

Os artistas encantaram o público com atuações transbordantes de arte e de beleza, movimentando-se entre a música, o teatro e a recitação em coro, com notável mestria e fascínio.

A canção “Linda Noite” abriu o espetáculo. A letra, coreografada por um grupo de figurantes, recordava a caminhada de Maria e José até Belém. Um estábulo com fardos de palha, que se encontrava no palco, acolhia o nascimento do Menino Jesus.

Um grupo de jograis, em jeito de coro grego, relembrava, pelas palavras de Miguel Torga, a “História Antiga” de um rei, lá na Judeia, que queria matar o Menino. E nós iniciámos uma viagem no tempo…

Depois, começaram a chegar as ovelhas, o burro, a vaca, os pastores, a estrela, os Reis Magos e o palco transportou-nos para um tempo longínquo e um lugar distante, através de figurantes magnificamente caracterizados.

Alguns pastores que formavam uma “Shepherd band” tocaram uma música rock, estabelecendo uma espécie de passagem para o Natal nos tempos modernos.

Seguidamente, os jograis, entoando uma ladainha de caráter místico e poético: “Litania para o Natal de 1967”, de David Mourão Ferreira, levaram-nos a refletir sobre o sabor amargo do Natal para aqueles que o vivem no meio da maior indigência, de dor intensa e de indizível sofrimento.

Contudo, após este momento que nos fez pensar noutros natais, despojados de alegria, de amor, de paz…, apareceram os duendes. E a alegria voltou. Surgiram as renas e o Pai Natal, através do estábulo, subitamente transformado em chaminé. As caracterizações e as coreografias presentearam-nos com cenas de rara beleza, que nos envolviam na magia do Natal, e situaram-nos no interior de uma casa.

E foi neste interior que alguns alunos do Clube de Teatro dramatizaram a peça “Vê a minha carta!... E o meu desenho também!...”. Dinamismo, à vontade, alegria e empatia com o público caracterizaram esta dramatização, que pretendeu alertar os pais para a necessidade de estarem cada vez mais presentes na educação dos seus filhos, mormente com o seu amor, carinho, atenção e disponibilidade.

Uma lavadeira e um lenhador interligaram os vários momentos e construíam, ao longo do espetáculo uma árvore de Natal.

Mais uma vez, o palco foi renovado e novos alunos entraram em cena, apresentando as letras da palavra “Christmas”, estando cada letra associada a uma mensagem de Natal, em Inglês.

Os jograis encerraram o espetáculo, recitando “Dia de Natal”, de António Gedeão, chamando a atenção para a vertente consumista do Natal e para a fragilidade e engano de uma fraternidade e solidariedade “com hora marcada”, aspetos radicalmente opostos ao verdadeiro espírito desta quadra.

Por fim, todos os alunos e professores celebraram em palco a alegria de momentos vividos e partilhados, através da realização de uma “Flash Mob”.

O público, espelhando emoção e deslumbramento, aplaudiu calorosamente
todos os que tinham proporcionado momentos artisticamente tão belos e
humanamente tão ricos, onde a educação para os valores harmonizou num todo perfeito as suas vertentes artísticas, sociais e morais.

 

 

O espetáculo acabou, mas as palavras, as cores, a música, o movimento, os artistas…, tudo continua em cena no palco da nossa memória.

 

Lídia Valadares

 

 

Aproveitamos para desejar a todos um FELIZ E VERDADEIRO NATAL!

 


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sábado, 17 Dezembro , 2011, 15:05

Em toda a minha vida, tive momentos inesquecíveis, uns, pelo aspeto positivo, outros, pelo negativo. Relembrando os positivos, houve um que se destacou particularmente.

Esse momento surgiu quando dei conta que sentia um vazio dentro de mim, com apenas nove anos. Senti esse vazio após o falecimento da minha avó materna, dando por mim a pensar que, quando a minha avó faleceu, a minha mãe não ficou sozinha, uma vez que tem mais irmãos e com eles partilhou a dor daquela perda. Este acontecimento, esta situação foi ocupando o meu espírito durante vários dias, não podia deixar de pensar que, caso a minha mãe morresse, eu iria ficar sozinha, pois não tinha irmãos.

Após alguns dias de reflexão sobre o sucedido, disse à minha mãe o seguinte: “Quando a avó morreu, não choraste sozinha por ela, mas quando tu morreres, irei chorar sozinha por ti.”

Este meu desabafo criou um eco na cabeça da minha mãe.

Então, um ano mais tarde, a minha decidiu preencher o vazio que um dia lhe dissera sentir, dando-me um irmão.

Durante os nove meses de gestação, andei muito impaciente, estando “em pulgas” para ver como ele seria.

Encontrava-me no primeiro dia de aulas, quando recebi a notícia de que o meu irmão estaria a nascer. Fiquei sem cabeça para mais nada, completamente alheada de tudo, nas nuvens, com a mente projetada para o sítio onde que aguardava a sua vinda. Imaginava o seu corpinho, o seu rosto, o seu choro… Só pensava no momento em que o teria nos meus braços. E foi, sem dúvida, um momento lindo, único,indescritível!

Desde o dia em que nasceu até hoje, tenho guardado na minha memória todos os momentos bons e divertidos que temos passado juntos, e já passaram três anos…

De todos esses momentos, houve um que me tocou profundamente, foi quando ele me chamou de “mana” pela primeira vez. Não esquecerei a emoção, o impacto, o sabor dessa palavra saída da sua boquita numa voz doce e meiga!

Agora, não saberia viver sem ele, sinto que faz parte da minha vida.

E este texto é especialmente…

                                              …para ti meu irmão!!!

 

 

Rafaela Ferreira 8º2  


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Quinta-feira, 01 Dezembro , 2011, 21:24

Agora, que a concretização de um desejo antigo se tornou um dado adquirido, já podemos dizer que o fado é do mundo.

Nascido, criado e tornado cúmplice dos sentimentos, o fado adquiriu no mundo das canções o estatuto de “ voz da alma”, pois é com alma ou saído da alma que a música embala os sentimentos, sejam eles quais forem.

Coisa única no mundo, o fado é por assim dizer “marca” de Portugal, ao mesmo tempo símbolo de um povo cujas demandas no passado deram início ao alargamento de novos horizontes, concretizados através dos Descobrimentos. Desta feita, os Descobrimentos permitiram levar a quase toda a parte do mundo, uma cultura, uma língua, em suma, permitiram dar a conhecer um povo.

Tal como no passado, o presente permite ainda essa mesma tarefa e a música é a nau, a caravela dos novos tempos, possibilitando navegar rumo ao descoberto, mas agora com a missão de enriquecer a cultura e fazer dela não uma peça única, mas, uma manta de todos.

Embora as descobertas sejam já factos consumados e por isso mesmo irrelevantes nesta volta ao mundo, a divulgação dos valores, da cultura e da língua são a epopeia desta nova vaga de “descobrimentos”, revertendo as “descobertas” em favor da humanidade, pois quanto maior for a diversidade, maior será a riqueza do mundo e do Homem.

Muito mais saudável e universal do que o conflito, a música permite aproximação, conhecimento. Tolera diferenças, molda as fraquezas e somando todas as partes, o resultado é a melodia, ouvida e cantada por todos, sejam eles diferentes ou iguais, porque a música não tem lados, apenas um conjunto de sons, uma linguagem universal…

Sendo o fado uma belíssima melodia (por sinal portuguesa) e sendo a universalidade linguística da música um dado adquirido, enquadrar o fado nessa universalidade enriqueceu ainda mais o já vasto currículo da música e permitiu a Portugal alcançar mais uma grande conquista. Ter de seu o fado do mundo.

Com a classificação do fado Património Imaterial da Humanidade, este nosso tesouro é agora imortal e por isso mesmo tesouro do mundo. Um tesouro herdado por poucos, transformado por mais uns poucos e agora, tesouro de todos.

Com certeza é português o fado do mundo…

 

Jorge Almeida


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“O prazer de ler e de escrever não é um acto solitário, é uma forma de entrar em relação com o outro, de partilhar uma paixão.” Cláudia Freitas, Leituras Cruzadas
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