Aqui é o ponto de encontro de todos os que gostam de ler, de falar de livros, de ilustrar as passagens preferidas, de partilhar leituras…
Vamos conversar?
Neste espaço, podemos partilhar com os outros as nossas opiniões sobre livros/textos que apreciamos, leituras que adoramos e, também, conhecer novos livros interessantes. Leste um livro interessante? Então, fala-nos um pouco dele. Vem até aqui, ao nosso PONTO de ENCONTRO, um espaço que gostaríamos que fosse verdadeiramente NOSSO, de toda a Comunidade Educativa.
“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sexta-feira, 31 Dezembro , 2010, 22:16

Chegou ao fim 2010 com tanta de pressa,

E com mais pressa outro novo está a surgir.

E assim o tempo cumpre mais uma promessa,

Mais um ano que adormece outro logo a emergir.

 

Fecha-se a porta aos poucos e com cuidado,

De mais um ano que se vai findando.

Mantêm-se os desejos: acabar o inacabado,

Abrir o que falta ou o que foi fechando.

 

Haja esperança, fé e muita disponibilidade,

Para enfrentar tudo o que por aí aparecer.

Nada de dar descanso à intolerável maldade,

Porque ela em nada nos pode vencer.

 

Mais um ano se aproxima e já incerto,

Cheio de grandes incertezas agoirentas.

Mesmo assim, façamos o que está certo,

Das nossas forças façamos ferramentas.

 

Pois que venha mais um ano, que venha,

Nós cá o esperamos, todos e a sorrir.

Pois não há mal que não se apanha,

Nem mal que se não veja fugir…

 

Que venha mais uma página da vida,

E que todos a possamos virar.

Digamos adeus ao ano que está de saída,

Saudemos o novo ano prestes a começar.

 

Com cada ano novo que começa,

Se renovam as nossas ambições.

Tudo de bom e nada de mal apareça,

Que a paz reine em todos os corações.

 

A todos desejo um excelente 2011.

 

 

Jorge Almeida


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 28 Dezembro , 2010, 17:39

 

 

 

Outra vez à volta das palavras porque às vezes elas são uma das poucas, senão mesmo a única maneira de chegar até onde outras coisas não chegam.

Sendo um amigo das letras e delas um frequentador assíduo, a mensagem que quero deixar não podia ser feita de outra maneira nem a mesma (mensagem) teria o mesmo significado, pois dissociar a pessoa das letras seria como que conceber um código sem regras ou como uma outra coisa qualquer feita para funcionar de certa maneira e viesse a funcionar pela maneira oposta.

Não, esta mensagem não podia ser de outra maneira porque o seu autor não sabe ser de outra maneira. As letras, as palavras, a linguagem escrita fazem parte do seu dia-a-dia e porque assim é, a mensagem tinha de ser obviamente escrita.

Assim, a mensagem que queria deixar vem sob a forma de história. A história cujo título é “ Natal nas Asas do Arco-íris”.

Esta história retrata a vida de uma cidade cinzenta. Tudo era cinzento. As casas, as ruas, o rio, até as pessoas se vestiam de cinzento, enfim, era uma cidade tristemente cinzenta e sem tempo para dar cor ao que quer que fosse.

Jerónimo, uma criança, habitante dessa cidade sentia-se triste e muito mais triste ficou por ver aproximar-se o Natal e a cidade continuava inundada naquela cor carrancuda e fria, sem vida e vazia, pois o espírito natalício parecia coisa de sonho. Então Jerónimo, que olhava fixamente o céu e as nuvens, idealizou nelas coisas como um leão, um elefante, até que percebeu que as suas percepções eram mesmo verdade. As nuvens estavam a brincar com ele. De repente surge por entre elas (nuvens) uma fada de asas transparentes que voava, voava alegremente fazendo com que os desejos de Jerónimo se realizassem. Era muito alegre esta fada de seu nome Ariela que ficou muito espantada por ver a cidade sem cor, ou melhor de uma só cor, cinzenta. Jerónimo explicou-lhe porquê e ao ver a tristeza no rosto da criança, Ariela começou a assobiar. De imediato se ouviram vários assobios. Eram milhares de outras fadas que transformadas em pontos de luz se espalharam por toda a cidade e com elas todas as cores.

No dia seguinte, Jerónimo viu todas as cores espalhadas pela cidade. Tudo tinha a sua cor, as árvores, o rio, as casas, enfim, a cidade tinha agora mais alegria e até as pessoas surgiam com roupas coloridas. Já conversavam, sorriam, já tinham mais tempo para apreciarem as coisas. A cidade ganhou nova vida. Era véspera de Natal e o espírito voltou e encheu cada casa, cada coração com mais amor. A cor voltou aos corações e com ela voltou a felicidade.

O que esta história nos ensina é que cabe a cada um de nós dar cor às coisas, transformar o cinzento da vida em bonitas cores. Para isso muito contribuem os nossos gestos, o nosso afecto, a nossa solidariedade. Tudo isto são formas de combater o cinzento e fazer prevalecer um mundo colorido e feito com todos e de todos. Todos somos como a Ariela, a fada transparente, apenas precisamos de não nos deixarmos vencer pela indiferença. Porque o mundo precisa cada vez mais da nossa cor.

Esta é a minha história de Natal, a minha mensagem e que ela chegue a cada um de vós como um Arco-íris repleto de muita felicidade, paz e amor.

A todos desejo um santo e feliz Natal e que haja sempre em cada um muitas cores capazes de tornarem as vidas plenas de sonhos e de concretizações.

 

BOAS FESTAS

 

 

Jorge Almeida


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Sexta-feira, 24 Dezembro , 2010, 22:36

 

“Dentro de casa, uma grande mesa recheada de iguarias, pessoas trocando sorrisos e abraços, amor, ternura.

Lá fora, na noite escura e cintilante, rasgada de estrelas, olhos tristes de quem já pouco espera fixam o céu, na esperança de que algo de diferente possa surgir nesta noite de Natal…!”

Ana Inês Gomes, 9º 1

 

 

“Espero que, neste Natal, a humanidade não se preocupe com as pessoas que têm, mas sim com as pessoas que não têm nada.”

Sandra Santos, 9º1


 

“Neste Natal, olha para o lado, abre o coração, arregaça as mangas e ajuda quem mais precisa.”

João Taveira, 9º 1



 

“Se o Natal, para ti, é magia, ajuda quem mais precisa para que também possa ter um

Natal mágico!”

Ana Rita Gouveia, 9º 1



“O Natal é ajudar quem mais precisa, dar afecto a quem não tem, conseguir um sorriso de quem não sorri há muito tempo…”

Maria João Duarte Gonçalves, 7º2


 

“Desejo a todos um feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Viver o Natal é partilhar com os outros, dar carinho e esperança de um mundo melhor.”

Henrique Manuel Fernandes Mendes, 7º 2


 

“Neste Natal, não peçam prendas, peçam amor, muita alegria, família unida e paz.”

Mariana Coelho, 7º2


 

“Dêem asas à vossa imaginação e construam o melhor Natal de sempre. Façam sorrir quem não sorri há muito tempo.”

Ana Raquel Gonçalves Domingos, 7º 2

 

“Natal é alegria e felicidade! Mas, este ano, estamos em crise e devemos ajudar as pessoas que mais necessitam.”

Ana Rui, 7º2


 

“Neste Natal, compartilha, ama e sê feliz com todos.”

Denise Maia Cardoso, 7º2



publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 14 Dezembro , 2010, 18:05

 

 

 

Na última sessão do Cantinho da Leitura, fizemos a leitura digital do livro “O Pescador que nunca pescava nada”, escrito e ilustrado por Raffaelo Bergonse. Gostámos muito, porque, para além de ser um formato de leitura diferente, a história era muito interessante.

Tratava de um pescador que nunca pescava nada, apesar de ir todos os dias à costa para pescar. Contudo, um dia apanhou um peixinho prateado, mas era tão pequenino, tão jovem que o pescador segurou-o cuidadosamente para não o magoar e devolveu-o ao mar.

Passaram-se muitas semanas, vários meses e o pescador não conseguia pescar nada. A mulher ironizava: “Lá foste tu dar de comer aos peixes, outra vez!” Ela não compreendia o que ele sentia à beira do mar, que ora era azul e transparente, ora era sombrio e cheio de segredos, um verdadeiro mistério. Apesar de vir sempre com o cesto vazio, ele nunca desanimava.

Só que um dia…

Querem saber o final? Então vão ao site http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt.

O final é fantástico!

 

Carolina Santos, 7º3

Maria Carolina Rodrigues, 7º3

João Paulo Monteiro, 7º3

Rute Vieira, 7º3


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Segunda-feira, 06 Dezembro , 2010, 21:21

 Às vezes bem precisamos de um pouco de magia para cobrir algumas coisas (situações) que nos afastam da felicidade ou pelo menos de parte dela.

Esta magia pode não ser aquela por que suspiramos vezes sem conta, aquela que com um simples estalar de dedos muda coisas, cria outras, enfim, magia de poder agradar aos nossos desejos ou sentimentos porque infelizmente (ou não) essa não é uma característica da condição humana e como tal não se pode recorrer a ela.

Esta magia, aquela que depende de nós, aquela que querendo a podemos tomar e fazer acontecer tem a ver com a nossa vontade, com a forma como queremos que as coisas sejam e, mesmo não podendo transformá-las na sua totalidade, tal como queremos, só o gesto, só a vontade em assumir a vontade e depois a tentativa ou tentativas para a pôr em prática (a vontade) pode ser uma pequena magia.

Convém lembrar que aqui o instrumento fundamental para a magia é a vontade, caso contrário, ela (magia) acabará por nunca acontecer. Quantos de nós já não presenciámos momentos verdadeiramente mágicos? Quantos de nós já não fomos mágicos? A vida tem diversas formas de magia e em nós mágicos, assim saibamos vê-la e praticá-la.

Uma dessas formas de magia que a vida nos proporciona é através da escrita/leitura, onde circulam sem atropelos por “estradas” verdadeiramente seguras, transformadas em linhas as palavras, contendo em cada parágrafo, frase ou linha magia pura e feita a pensar no bem de quem as lê.

A história que aqui trago de forma rápida é a do António. Uma criança normal, igual a tantas outras. Queria ser tudo, fazia de tudo, enfim uma criança feliz, até ao dia em que lhe é diagnosticada uma doença, a diabetes. Teve alguma dificuldade em aceitá-la, aliás como toda a família, mas, aos poucos e após muita explicação lá foi a todo o custo “encaixando-a” na sua vida. Pois, que remédio…

Após algum tempo de lamentações e quase pronto a abandonar a tristeza, foi voltando à sua vida, aquilo que fazia, agora, com algumas regras, mas sempre acompanhado pelo seu fiel amigo, o seu cão Flecha.

Certo dia na escola, em plena sala de aula entra pela janela um pássaro e vai pousar no seu caderno e nele desenha um círculo azul clarinho. António perguntou ao pássaro, porque este para além de desenhar também falava, que significado tinha aquele círculo. Então, o pássaro disse-lhe que sempre que visse aquele círculo, imaginasse que milhões de pessoas se juntavam num círculo imenso para ajudar pessoas como ele, pois era precisamente isso o que aquele círculo queria dizer.

Após a retirada do pássaro, António começou a receber alguns colegas com o mesmo círculo desenhado no caderno e foi então que percebeu que na sua escola não era o único com a doença. A partir dessa altura, António foi tendo novos amigos e o círculo da amizade não parou de crescer.

Aos poucos, António foi integrando a “anormalidade” na sua normal vida, mas agora já com muitos amigos que tal como ele viviam felizes sem se deixarem “intimidar” pela doença.

Esta história de José Jorge Letria vem provar a teoria atrás descrita, ou seja, que a magia está ao nosso alcance e que basta querer que ela acontece.

Para quem não acredita, aconselho vivamente a leitura desta história, porque ela é sem dúvida mágica e útil na forma como nos pode tornar mágicos.

 

Jorge Almeida


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“O prazer de ler e de escrever não é um acto solitário, é uma forma de entrar em relação com o outro, de partilhar uma paixão.” Cláudia Freitas, Leituras Cruzadas
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