Aqui é o ponto de encontro de todos os que gostam de ler, de falar de livros, de ilustrar as passagens preferidas, de partilhar leituras…
Vamos conversar?
Neste espaço, podemos partilhar com os outros as nossas opiniões sobre livros/textos que apreciamos, leituras que adoramos e, também, conhecer novos livros interessantes. Leste um livro interessante? Então, fala-nos um pouco dele. Vem até aqui, ao nosso PONTO de ENCONTRO, um espaço que gostaríamos que fosse verdadeiramente NOSSO, de toda a Comunidade Educativa.
“Ler é sonhar pela mão de outrem.” Fernando Pessoa
publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Domingo, 15 Agosto , 2010, 18:10

 

Histórias, histórias e mais histórias, tantas quantas a imaginação consiga decifrar num enredado mundo das ideias, transportadas para o concreto através do pensamento e obviamente com o precioso auxílio da escrita, caminho preciosíssimo para que qualquer história possa fazer parte da nossa vida.

E, nada melhor do que uma visita ao lugar onde moram muitas histórias, onde repousam páginas e páginas de aventuras, revelações, amores, encontros e desencontros, enfim, onde tudo pode acontecer e para isso, basta abrir um livro e deixar-se levar pela narrativa ao encontro de novos mundos. Esse lugar repleto de magia é sem dúvida uma biblioteca ou uma livraria.

Pois bem, foi numa dessas minhas visitas a um livraria, onde vou algumas vezes rodear-me de pequenos amigos, que lancei os olhos para um cantinho lá no cimo de uma estante e encontrei um pequeno livro de capa amarela que dizia: “ O menino que não gostava de ler”.

Abri-o e numa pequena piscadela por algumas páginas decidi compra-lo. Curioso com a história anunciada pelo título, comecei a lê-lo e, quando dei conta o fim apressou-se como que parecendo um sopro de vento num dia de tempestade, forte e rápido…

Pois bem, esta é a história de um menino (Leopoldo) que não gostava de ler e nem a insistência dos pais, que todos os anos pelo seu aniversário lhe ofereciam livros, o conseguiam demover daquela sua “guerra” declarada aos livros.

Simplesmente não lia…

Os pais preocupados, decidiram leva-lo a um psicólogo, mas antes, fecharam a cadeado todos os brinquedos preferidos, para ver se ele lia, mas…

O psicólogo não encontrou problema algum no seu desenvolvimento e os pais insistiram na sua “luta” pô-lo a ler.

Cansado e incomodado com a situação, Leopoldo decidiu fugir de casa. Durante essa fuga descobre alguém que lhe mudará a sua maneira de pensar e mais importante de Ver.

A sua fuga leva-o a um parque e a um bando onde estava um senhor de muita idade com óculos escuros (era cego) que ao ouvir barulho mete conversa com ele.

Entre muta conversa e após travarem conhecimento, o senhor de muita idade diz a Leopoldo que em tempos leu um livro, mas que cegou e nunca chegou ao fim. Então propôs a Leopoldo que fosse com ele a uma livraria e que lesse para ele o final da história. Antes desta proposta, o senhor falou de muitas aventuras por que tinha passado, lugares, enfim muitas coisas que conhecera.

Já na livraria e com o livro encontrado e comprado, voltara ao parque e o senhor pediu ao Leopoldo para ler. Leopoldo demorou, demorou, até que o senhor lhe perguntou se sabia ler. Leopoldo disse que sim, mas… as letras pareciam “bêbedas”, estavam todas umas em cima das outras, andavam de lado para lado. Foi então diagnosticado o problema. Falta de óculos. Leopoldo não gostava de ler porque via mal e a solução afinal eram uns óculos.

Após esta conquista, o senhor disse toda a verdade ao Leopoldo. Todas as suas aventuras, todos os lugares onde tinha estado foram proporcionadas pelos livros que leram antes de cegar.

Daí a importância de ler…

Podemos dizer que resolvido o problema, Leopoldo passou a olhar de outra maneira os livros.

Esta história escrita por Susanna Tamaro mostra que por vezes o não gostar de tem origem em alguma experiência mal conseguida, mas, com a ajuda certa essa má experiência ou seja lá o que for, poderá ser facilmente ultrapassada.

Esta é a mensagem do “ o menino que não gostava de ler”.

 

Jorge Almeida


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Quarta-feira, 11 Agosto , 2010, 01:04

 

 

Férias…

É para aproveitar e brincar

É para sorrir e cantar

Dançar e animar…

 

Mas também para trabalhar e ajudar

Não é só andar por andar,

Temos de nos esforçar,

Para nossos sonhos alcançar!

 

Dormir bem para descansar

E a energia restaurar!

Mas também temos de gozar!

Pois, quando a escola começar,

Temos mesmo de estudar!

 

Meninos, toca a aproveitar

E cada minuto saborear

Porque um novo ano vai começar

E, já sabem, temos de nos esforçar

Para melhores notas tirar!

  

                     Diana Ferreira Ribeiro


publicado por Cidália Loureiro e Lídia Valadares | Terça-feira, 03 Agosto , 2010, 01:13

 

 

O meu cão parece ter pensar da gente,

Compreende muito bem o que lhe digo.

O meu cão é um animal bem inteligente,

Para além de companheiro é meu amigo.

 

O peito cor da neve, serro cor de chocolate,

É tão pequeno que quase não sai do chão.

Sempre pronto a seguir-me para toda a parte,

Como é bonito e inteligente este meu cão.

 

Faísca de seu nome e que bem lhe fica,

Parece ter-lhe sido posto bem à medida,

Por mais que faça ainda lhe sobra genica.

 

Está já cansado e velho este meu cão,

Que me faz muita e boa companhia…

Não fala mas percebe tudo na perfeição.

 

Jorge Almeida


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“O prazer de ler e de escrever não é um acto solitário, é uma forma de entrar em relação com o outro, de partilhar uma paixão.” Cláudia Freitas, Leituras Cruzadas
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