Esta é uma das histórias que se encontra no livro “Vem aí o Zé das Moscas e outras histórias”, de António Torrado. É uma história muito interessante onde é utilizada uma linguagem engraçada. A personagem principal é Dom Pimpão Saramacotão, um nobre senhor que vivia repimpado no seu castelo. Era dono de muitas terras, tinha muito “dinheirame” arrecadado, mas nenhuns amigos. O fidalgo julgava-se muito nobre e sábio e não queria falar como toda a gente. Então utilizava uns termos muito enfatuados, como diz António Torrado, uma “língua de papelão” que ninguém compreendia.
Um dia, apareceu no castelo um jovem que queria trabalhar para ele. Este aprendeu rapidamente a língua de Dom Pimpão Saramacotão, sim, porque ele tinha a sua própria língua… Em determinada altura, todos os trabalhadores, já cansados dos disparates do amo, decidiram ir-se embora. A lavadeira, Pimpona Saramacotona, a cozinheira, Pimpas Saramacotincas, o cocheiro, Pimpal Saramacotal, todos partiram em busca de nova vida. Só ficou o criado Pimpim Saramacotim. Dom Pimpão Saracatomão estava tão interessado em ver a evolução de Pimpim que nem deu pela falta dos outros trabalhadores.
Certo dia, o castelo ardeu, mas Dom Pimpão e o seu criado sobreviveram. Pimpim tentou avisar o amo do início do incêndio, mas o fidalgo não compreendeu a sua linguagem, de tal forma ele tinha evoluído…
Raquel Choça, 5º2
Ana Alexandra Ribeiro, 5º2
Gonçalo Vieira, 5º2
Rui Pedro Santos, 5º2